segunda-feira, 4 de julho de 2022

Língua Portuguesa- atividades da semana (5/07 a 11/07)

 1. Identifique os adjetivos das frases abaixo:

A) Acho que estou em um lugar abandonado.

B) A garota usou todos os sentidos para descobrir que estava angustiada porque estava em um quarto mofado.

C) Sentiu que estava dormindo sobre algo áspero e enrugado.

D) Ficou abandonado em algum lugar, numa superfície plana.


2. Forme adjetivos a partir dos substantivos abaixo:

exemplo: Contágio: contagioso.                       Luxo: luxuoso.

Honra:      

 Fama: 

Charme:                  

 Amor:

Chuva:                          

Poder: 

Medo:                               

Valor: 

Perigo:                         

 Dúvida: 


3.  Complete as palavras usando S ou Z nos espaços:
A)    FRANCE__A
B)    HOLANDE__A
C)    JAPONE__A
D)    MARQUE__A
E)    PRINCE__A
F)     RAPIDE__
G)    LEVE__A
H)    NITIDE__
I)     CANALIZA__
J)     TRAUMATIZA__
K)    PADRONI__AR
L)     POU__ADA
M)    COI__A       
N)    AU__ÊNCIA
O)    SOU__A
P)    QUI__ESSE
Q)    PU__EMOS
R)    POBRE__A
S)    DEMOCRATI__AR

4. Complete as palavras usando G ou J nos espaços:

A)    CAN__ICA
B)    LO__ISTA
C)    CERE__EIRA
D)    GOR__ETA
E)    VIA__AR
F)     VIA__EM
G)    ARE__AR
H)    ENFERRU__AR
I)     CORA__EM
J)     ESTIA__EM
K)    VERTI__EM
L)     FULI__EM
M)    FERRU__EM
N)    PENU__EM
O)    __ILÓ
P)    BERIN__ELA
Q)    ACARA__É
R)    __ECA
S)    __ERIMUM
T)    ADÁ__IO
U)    PRIVILÉ__IO
V)    VESTÍ__IO

5. Complete as palavras usando X ou CH nos espaços:
A)    FAI__A
B)    TROU__A
C)    ENCAI__ADO
D)    DEI__AR
E)    EN__OVAL
F)     EN__OTAR
G)    EN__AGUAR
H)    EN___ER
I)     EN___ENTE
J)     EN___ARCAR
K)    MÉ___ICO
L)     ME___ICANO
M)    ME__ER
N)    ME__ERICA
O)    ME___A
P)    DESLEI__O
Q)    FLE___A
R)    MA___UCADO

6. Complete as orações com os verbos SER e ESTAR – devidamente conjugado
(Sou / é / somos / São)      (Estou / Está, Estamos / Estão)

a) Liana               na praia hoje porque é verão.
b) Denise, Mauricio e você                     no estádio.
c) Ronaldo                especialista em informática.
d) Tiago está feliz hoje porque é seu aniversário.
e) Aline             muito prática.
f) Elaine e Eu                   com sede porque hoje                     muito quente.
g) Bruno        na universidade porque               estudante.
h) Débora       minha chefe. Ela                muito pontual.
i) Raquel, este livro não                meu, é seu?
j) Marcos                     com fome porque já                15 horas!
l) Vocês                com amigos no bar.
m) Marcelo                    de Curitiba, Eu              de Niterói e Carla é de Vitória. Todos        brasileiros
n) André                     meu irmão e Simone         sua irmã.
o) Gloria, João e Eu       brasileiros.
p) Coitado o Flavio! Ele                doente. Está com dor de cabeça.

7.  Leia o período:
      “Nessa manhã, o coronel ia andando devagar entre os cacaueiros. Ali, antes havia uma grande mata.”
As palavras sublinhadas no período acima relacionam-se, respectivamente, às circunstâncias de:
a)    Lugar, tempo, lugar.
b)    Tempo, modo, lugar.
c)    Lugar, modo, causa.
d)    Tempo, lugar, tempo.
e)    Causa, tempo, lugar.

8. “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante”. Assinale a alternativa que contém o sujeito da oração acima.
a)    Sujeito indeterminado – eles.
b)    As margens plácidas.
c)    Um povo heroico.
d)    O brado retumbante.



9. Leia: 

 História: Robinson Crusoé – Fragmento

I – Minha primeira viagem
        Muito cedo me convenci de que minha mãe tinha toda a razão. Vida de marinheiro é vida pesada. Não sobra tempo para brincar, a bordo dum navio, ou pelo menos não sobrava a bordo do meu navio. Mesmo quando o mar estava sereno e o dia lindo, serviços não faltavam, um atrás do outro.

        Uma noite o vento começou a soprar com fúria cada vez maior. O navio era jogado em todas as direções, como se fosse casca de noz. Nunca supus que tempestade fosse assim.


 
        Toda a noite o vendaval soprou e nos judiou. Fiquei tão amedrontado que não sabia o que fazer, nem o que pensar. Era impossível que o navio não fosse ao fundo.

        Lembrei-me então de casa e das palavras de minha mãe. – Se escapo desta – disse comigo –, outra não me pilha. Chega de ser marinheiro. Só quero agora uma coisa – voltar para casa e nunca mais deixar a companhia dos meus pais.


 
        A manhã rompeu e a tempestade ainda ficou pior que de noite. Convenci-me de que estava tudo perdido e resignei-me. De tarde, entretanto, o céu começou a clarear e o vento a diminuir. As ondas perderam a fúria. O navio foi parando de pinotear. A tempestade chegara ao fim.

        Na manhã seguinte o sol apareceu, o céu fez-se todo azul e o mar parecia um carneirinho, de tão manso. Que beleza foi essa manhã!


 
        Eu estava de pé no convés, olhando o mar, quando ouvi passos atrás de mim. Era o imediato do navio, um homem que sempre se mostrava bondoso para comigo.

        – Que é isso, Bob? Você parece que teve medo do ventinho da noite passada.

        – Ventinho? – respondi. – Tempestade e das boas, isso sim.

        O velho marujo riu-se.

        – Você é muito novato, Bob. Não sabe ainda o que é uma tempestade. Mas saberá qualquer dia e então há de rir-se de si próprio de haver chamado tempestade ao ventinho de ontem.

        [...]

III – O naufrágio

        Quando tudo ficou pronto para a longa viagem, embarquei no naviozinho. Fazia justamente oito anos que tinha deixado a casa de meus pais. Qualquer coisa me dizia que não fizesse tal viagem, mas eu havia me comprometido e não podia voltar atrás.

        O vento estava de feição, como dizem os marinheiros. As velas se enfunaram e o navio lá se foi.


 
        Por muitos dias só tivemos bom tempo. O navio navegava firme, tudo parecendo indicar que a viagem seria das mais felizes. Mas não foi assim.

        Uma violenta tempestade veio de sudoeste, e eu, que em oito anos de vida marítima tinha visto muitas, nunca vi tempestade mais furiosa. Nada pudemos fazer senão deixar o navio flutuar ao sabor dos ventos. Dias e dias fomos assim arrastados pelo mar afora, esperando a todo momento um fim terrível.

        A tempestade crescia de violência. Nenhum de nós conservava esperança de salvar-se. Mas no décimo segundo dia o vento amainou e as vagas perderam a fúria. Nossas esperanças renasceram.


 
        No décimo terceiro dia, pela manhã, um marinheiro gritou: “Terra!”

        Corri ao convés para ver, mas justamente nesse instante o navio bateu num banco de areia e ficou imóvel. Estava encalhado. Grandes ondas vinham quebrar-se no convés, e toda a tripulação teria sido varrida para o mar se não se houvesse escondido nas cabinas. “Que havemos de fazer?”, gritou um marinheiro.

        – Nada – respondeu o capitão. – Nossa viagem está no fim. Só nos resta esperar que as ondas despedacem o navio e nos engulam a todos.

        – Há ainda uma esperança – gritou o imediato. – Sigam-me!

        Corremos todos para o convés atrás dele e pudemos ver que um dos escaleres ainda estava no seu lugar. Num relance cortamos as cordas que o prendiam aos ganchos e o pusemos n’água, com todos os homens dentro.

        Nenhum bote poderia flutuar por muito tempo num mar agitado como aquele, mas nós estávamos vendo terra por perto e tínhamos esperança de chegar até lá. Era a única salvação possível.

        Vagalhões furiosos nos foram levando em direção dumas pedras que pareciam ainda mais terríveis que as ondas. De repente uma vaga maior cobriu o bote. Ninguém teve tempo de gritar ou pensar. Fomos todos engolidos pelas águas.

        [...]

DEFOE, Daniel. Robinson Crusoé: aventuras dum náufrago perdido numa ilha deserta, publicadas em 1719. Tradução e adaptação de Monteiro Lobato. São Paulo: Brasiliense, 1980. p. 6, 7, 9 e 10.

        Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 143-6.

Entendendo a história:


1.  O texto começa com a seguinte afirmação do narrador.

        “Muito cedo me convenci de que minha mãe tinha toda a razão”.

a)   O que é possível pressupor por meio da afirmação?



b)   Por que o narrador faz essa afirmação?



2. Identifique, no texto do Capítulo I, as sequências descritivas que caracterizam a situação em que se encontrava Robinson Crusoé.

    

3. No 2° parágrafo do texto do Capítulo I, o narrador fala sobre a tempestade e descreve a própria reação diante dela. Como as sequências descritivas caracterizam a tempestade? E como é descrita a reação do narrador?

     

4.  No 3° parágrafo do texto do Capítulo I, o narrador interrompe a narrativa sobre a tempestade para fazer uma reflexão. Em que ele pensou?

      
5. Releia o trecho a seguir:

a)   Que expressão indica o momento em que se inicia um novo acontecimento?


b)   Por que esse acontecimento pode ser considerado uma complicação na narrativa?



c)   Agora, imagine-se no lugar de Robinson Crusoé. Elabore um parágrafo que mostre como você se sentiria no momento da tempestade.


6. Mais adiante, o narrador diz:

        “A manhã rompeu e a tempestade ainda ficou pior que de noite. Convenci-me de que estava tudo perdido e resignei-me. De tarde, entretanto, o céu começou a clarear e o vento a diminuir. As ondas perderam a fúria.”

a)   Como a complicação se resolveu?


b)   Como termina esse trecho da aventura? Qual é a situação final?



7. Releia o diálogo final do Capítulo I, entre o menino e o imediato do navio.

a)   Há alguma diferença entre as opiniões deles sobre a tempestade? Explique sua resposta.


b)   A atitude do marujo, ao rir da resposta do menino, possibilita que o leitor avalie se a resposta que deu a Robinson Crusoé era verdadeira. O que você pensa sobre esse diálogo?



8. O terceiro parágrafo do Capítulo III, descreve o início da viagem.

        “Por muitos dias só tivemos bom tempo. O navio navegava firme, tudo parecendo indicar que a viagem seria das mais felizes. Mas não foi assim.”

a)   Que sequência descritiva mostra como estava o tempo?


b)   Qual sequência descreve como o navio segura?


c)   No trecho em destaque, que palavra dá, ao leitor, uma pista de que algo acontecerá? Explique sua resposta.


d)   Em sua opinião, a descrição do início da viagem e o título do Capítulo, “O Naufrágio”, provocam que efeitos no leitor?

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário