Olá, meninas!
Essas serão as atividades de língua portuguesa da semana. Realizem com atenção, e nessa semana seguimos com o mesmo desafio: ler um capítulo inteiro do seu livro.
1. Sublinhe o núcleo do sujeito das orações a seguir:
a. Quatro pessoas telefonaram para você ontem.
b. Meus avós paternos preparam um delicioso jantar.
c. Vários times querem participar do campeonato.
d. Todos os jogadores da equipe foram abraçar o técnico.
e. Meus primos trabalham nessa loja.
f. Nossa banda vai tocar amanhã.
g. Seu computador está desligado?
h. A chuva de ontem fez estragos na cidade.
i. Esses filhotes de aves ainda não podem voar.
j. Aqueles carros vão para a oficina amanhã.
k. A mesma música tocou no rádio de manhã e à tarde.
l. Um único candidato faltou ao debate.
2. Transforme os sujeitos simples em sujeitos compostos conforme o exemplo:
Marcelo pratica natação. (e sua irmã)
Marcelo e sua irmã praticam natação
a. Minha tia foi ao supermercado. (e meu primo)
b. O computador está no conserto. (e a televisão)
c. Esse cantor se apresentará na nossa cidade. (e sua banda)
d. Eu vou organizar uma gincana na rua. (e meus colegas)
e. Você gostaria de ver esse filme? (e suas amigas)
f. Os músicos vão participar do espetáculo no circo. (e os bailarinos)
g. O médico dirigiu-se ao centro cirúrgico. (e os enfermeiros)
h. Esse palhaço vai participar do espetáculo no circo. (e seus companheiros)
i. Esse menino fez uma bela apresentação de ginástica. (e seus colegas)
j. Esse ator de cinema veio à nossa cidade. (e sua mulher)
k. Você gostaria de conhecer essa cidade? (e suas amigas)
l. O diretor virá à nossa festa. (e os professores).
m. Rafael disse a verdade. (e Luciana)
n. Marcos quis sair mais cedo. (e seu irmão)
3. Classifique os sujeitos das orações em simples ou composto.
a. Os meninos estão passeando de bicicleta.
b. Marcos e eu vamos ao cinema à tarde.
c. Meu pai e seu tio estão conversando na sala.
d. Os trabalhos dos alunos estão no armário.
e. As modelos estão prontas para o desfile.
f. Atores e cantores gravaram comercial.
g. Argentina e Brasil jogam amanhã.
4. No livro de língua portuguesa, realizar os exercícios das páginas 31, 32 e 33.
5. Leia com atenção o texto abaixo, extraído do livro " As Crônicas de Nárnia".
O leão, a feiticeira e o guarda-roupa
[...]
Aslam bateu as patas e pediu silêncio.
— A nossa tarefa do dia ainda não acabou, e quisermos derrotar para sempre a feiticeira antes de anoitecer, teremos de encontrar já, já, o campo da batalha.
— E espero poder travá-la, senhor! — falou o centauro-maior.
— Evidente! – concordou Aslam. — Avante! Os que não podem acompanhar a marcha (crianças, anões e bichos menores) vão as costas dos outros (leões, centauros, unicórnios, cavalos, gigantes e águias). Nós, os leões, vamos na vanguarda, e os que têm o faro apurado vão conosco, ajudando a localizar o campo de batalha. Depressa, todos a postos! [...]
Quando estavam todos prontos (foi um grande cão de guarda que ajudou o Rei a colocá-los em forma), saíram pela abertura feita na muralha.
A princípio, os leões e os cães iam farejando em todas as direções, até que de repente um cão encontrou um rasto e soltou um latido. Não perderam mais tempo. Cães, leões, lobos e outros animais partiram a toda a velocidade, de nariz no chão, enquanto os outros, coitados, em fila quilométrica, iam seguindo como podiam.
O barulho lembrava uma caça à raposa, só que era muito maior. Rugia o leão e, mais aterrador, rugia Aslam. A velocidade aumentava à medida que o rasto se acentuava. Ao chegarem à última curva, num vale estreito e sinuoso, Lúcia ouviu um ruído que dominava todos os outros: um ruído que a fez estremecer por dentro. Eram gritos e uivos e o choque de metal contra metal.
Ao saírem do vale, viu logo do que se tratava. Pedro, Edmundo e todo o resto do exército de Aslam lutavam desesperadamente contra uma imundície de gente, seres hediondos como os da véspera. À luz do dia, eram ainda mais estranhos, mais malignos e monstruosos. E pareciam mais numerosos.
O exército de Pedro – de costas para ela – parecia uma brincadeira. E havia estátuas espalhadas por todo o campo de batalha: a feiticeira certamente usara sua varinha [que transformara as pessoas em estátuas de pedra]. Mas agora ela lutava com o grande facão de pedra. E era com Pedro que lutava, os dois com tal fúria que Lúcia mal conseguia ver o que se passava. Só via o facão e à espada cruzarem-se com grande rapidez como se fossem três facões e três espadas. Os dois estavam no meio exato do campo de batalha. De um lado e outro, as fileiras dos combatentes. Não havia lugar onde os olhos não vissem coisas de arrepiar.
— Desçam do "cavalo", meninas! — gritou Aslam.
Com um rugido que fez tremer a terra de Nárnia, do lampião às praias do Mar Oriental, o gigantesco bicho atirou-se à feiticeira. Lúcia viu, por um instante, a feiticeira fitando o Leão, cheia de medo. E logo a seguir os dois rolaram pelo chão. Ao mesmo tempo, os animais guerreiros (libertados por Aslam) caíram como loucos sobre o inimigo. Os anões lutavam com machados; os cães, com os dentes; Rumbacatamau, com o seu enorme cajado (sem falar nos pés, que esmagavam dezenas de inimigos); os unicórnios, com os chifres; os centauros, com as espadas e os cascos. O exausto exército de Pedro exultou com o reforço. Os inimigos guincharam. E foi um estrépito no bosque.
Alguns minutos depois, a batalha terminava. A maior parte do inimigo fora destroçada por Aslam e seus companheiros. Os outros, vendo a feiticeira morta, renderam-se ou fugiram em debandada. Lúcia viu, então, Pedro e Aslam apertarem-se as mãos. Inacreditável o ar que Pedro tinha agora: face pálida e grave, um ar muito mais velho.
— Foi tudo obra de Edmundo, Aslam! — disse Pedro. Se não fosse ele, estávamos derrotados. A feiticeira ia petrificando as nossas tropas. Nada havia que a detivesse. [...] Ele teve o bom senso de arrebentar a vara mágica com a espada, em vez de atacar diretamente a feiticeira [...]. Edmundo está muito ferido. Vamos procurá-lo.
Encontraram Edmundo num lugar um pouco afastado da linha de combate, entregue aos cuidados da Sra. Castor. Estava coberto de sangue, de boca aberta, e verde, verde.
— Depressa, Lúcia! — gritou Aslam.
Só então, pela primeira vez, Lúcia se lembrou do licor precioso que recebera de presente de Natal. Suas mãos tremiam tanto que mal conseguiu abrir o vidrinho. Tirou a rolha e deixou cair umas gotas nos lábios do irmão.
— Há outros feridos - disse Aslam, enquanto ela continuava com os olhos ansiosamente cravados no rosto pálido de Edmundo, muito desconfiada do efeito do licor.
— Sei disso – respondeu Lúcia, impaciente. — Daqui a um pouquinho eu vou.
— Filha de Eva – disse Aslam, a voz mais severa. — Tem gente morrendo. Quer que morram por causa de Edmundo?!
— Desculpe, Aslam.
Durante meia hora, os dois não tiveram mãos a medir; ela tratava dos feridos, ele restituía a vida aos mortos, isto é, às estátuas.
Edmundo, quando Lúcia pôde voltar até ele, estava de pé, não só curado dos ferimentos, mas com uma aparência muito melhor do que antes. Com uma aparência melhor até do que no tempo em que entrou para a escola e começou a seguir pelo mau caminho. Agora, não. Já podia olhar as pessoas de frente. Por isso mesmo, foi armado cavaleiro, em pleno campo de batalha.
LEWIS, C. S. O leão, a feiticeira e o guarda-roupa. As crônicas de Nárnia. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
Entendendo o texto:
01 – Qual era o desafio que o grupo de Aslam deveria enfrentar?
02 – Para conseguir esse objetivo, era necessário antes de tudo vencer um primeiro obstáculo. Qual era ele? E por que ele era tão importante? O que era imediatamente necessário para que se conseguisse isso?
03 – Releia o trecho a seguir, prestando atenção às expressões em destaque:
— A nossa tarefa do dia ainda não acabou. Se quisermos derrotar para sempre a feiticeira antes de anoitecer, teremos de encontrar já, já, o campo da batalha.”
Observe a presença de alguns marcadores temporais no texto. Qual é a importância deles na fala de Aslam e para a continuidade dos acontecimentos da história?
04 – Qual foi a primeira imagem que Lúcia viu no campo de batalha?
05 – Qual era a situação do exército antes da chegada de Aslam?
06 – O que significou a chegada de Aslam e do grupo que o acompanhava para seu exército?
07 – Qual era a arma mais importante do exército inimigo?
08 – Quem foi astuto e perspicaz para neutralizar a principal vantagem do inimigo? De que forma fez isso?
09 – Edmundo conseguiu um feito característico de um herói? Por quê?
10 – Transcreva do texto o trecho em que Edmundo é premiado pelo feito heroico.
11. No texto, há a presença de dois elementos mágicos. Identifique-os e comente sua importância para o desfecho da história.
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