quinta-feira, 25 de abril de 2024

Língua Portuguesa: Atividades da semana. ( 26/04 a 02/05)

 1. Leia a tirinha de Mafalda para resolver às próximas 4 (quatro) questões:



1ª) As tirinhas são gêneros textuais que exploram as linguagens verbal e não verbal. Suas principais características são:
a) Leitura atraente/produção em quadrinhos/apresentação descritiva.
b) Leitura atraente/produção injuntiva/posicionamento crítico.
c) Leitura atraente/produção em quadrinhos/narrativa de fatos.
d) Leitura atraente/narrativa de fatos/produção injuntiva.

2ª) No texto, a palavra “inquilino” é utilizada para
a) caracterizar o morador de um imóvel alugado.
b) caracterizar o coração da personagem do quadrinho.
c) caracterizar a importância da devolução do troco.
d) caracterizar a necessidade que a criança tem de comprar balas.

3ª) No quadrinho 1, o período “Tome, pensei em ficar com o troco da padaria para
comprar balas, mas não consegui”, a expressão grifada assume função
a) Injuntiva
b) Apelativa
c) Adversativa
d) Aditiva

4ª) Em: “Esse que a gente tem aqui dentro”, no último quadrinho, o pronome demonstrativo encontrado na frase refere-se
a) ao troco.
b) ao pagamento.
c) ao inquilino.
d) ao coração.

2. Leia e resolva às questões 1 e 2. 


Metrópoles 

1. O texto acima é uma charge porque
a) mostra uma sequência de quadros com críticas sociais para publicar na mídia.
b) retrata com ironia acontecimentos atemporais questionando o cotidiano.
c) com humor, aborda algum fato ligado ao noticiário com intuito de criticar.
d) narra uma história engraçada do cotidiano com discursos diretos e indiretos.

2. A charge revela uma crítica
a) à reeleição do presidente da câmara Arthur Lira.
b) ao aumento do salário recebido pelo Arthur Lira.
c) aos hábitos éticos dos políticos brasileiros.
d) ao aumento do auxílio moradia dos deputados.


3. Leia: 
RELATO PESSOAL: COMO COMECEI A ESCREVER   
Carlos Drummond de Andrade

Aí por volta de 1910 não havia rádio nem televisão, e o cinema chegava ao interior do Brasil uma vez por semana aos domingos. As notícias do mundo vinham pelo jornal, três dias depois de publicadas no Rio de Janeiro. Se chovia a potes, a mala do correio aparecia ensopada, uns sete dias mais tarde. Não dava para ler o papel transformado em mingau.
Papai era assinante da Gazeta de Notícias, e antes de aprender a ler eu me sentia fascinado pelas gravuras coloridas do suplemento de Domingo. Tentava decifrar o mistério das letras em redor das figuras, e mamãe me ajudava nisso. Quando fui para a escola pública, já tinha a noção vaga de um universo de palavras que era preciso conquistar.
Durante o curso, minhas professoras costumavam passar exercícios de redação. Cada um de nós tinha de escrever uma carta, narrar um passeio, coisas assim. Criei gosto por esse dever, que me permitia aplicar para determinado fim o conhecimento que ia adquirindo do poder de expressão contido nos sinais reunidos em palavras.
          Daí por diante as experiências foram se acumulando, sem que eu percebesse que estava descobrindo a leitura. Alguns elogios da professora me animavam a continuar. Ninguém falava em conto ou poesia, mas a semente dessas coisas estava germinando. Meu irmão, estudante na Capital, mandava-me revistas e livros, e me habituei a viver entre eles. Depois, já rapaz, tive sorte de conhecer outros rapazes que também gostavam de ler e escrever.
         Então começou uma fase muito boa de troca de experiências e impressões. Na mesa do café-sentado (pois tomava-se café sentado nos bares, e podia-se conversar horas e horas sem incomodar nem ser incomodado) eu tirava do bolso o que escrevera durante o dia, e meus colegas criticavam. Eles também sacavam seus escritos, e eu tomava parte nos comentários. Tudo com naturalidade e franqueza. Aprendi muito com os amigos, e tenho pena dos jovens de hoje que não desfrutam desse tipo de amizade crítica.

ATIVIDADE

1ª) Qual o objetivo do relato pessoal?
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2ª) Como Carlos Drummond descreve o lugar onde vivia em 1910?
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3ª) O que significa a expressão “chovia a potes”?
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4ª) Como as notícias chegavam à população?
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5ª) O que para o autor era o suplemento de domingo? Justifique sua resposta.
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6ª)  Localize um trecho em que revela que o autor ainda não sabia ler.
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7ª) Por que Carlos tinha um pouco de conhecimento da leitura quando foi para a escola?
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8ª) Que atividades na escola contribuíram para o sucesso da personagem na leitura?
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9ª) O que motivou Carlos Drummond a continuar ler e escrever?
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10ª) Por que para o autor, conhecer outros rapazes que gostavam de ler e escrever foi sorte para ele?
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11ª) Qual foi a consequência da amizade com os rapazes que conheceu?
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12ª) Carlos disse que tem pena dos jovens de hoje que não desfrutam desse tipo de amizade crítica, o que ele quis dizer com isso?
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